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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Três jovens são assassinados com tiros na cabeça no Tatuquara

Três jovens são assassinados com tiros na cabeça no Tatuquara

 

Depois de uma trégua de três dias sem o registro de homicídios na capital, três jovens foram assassinados, no fim da noite de quinta-feira (19), no bairro Tatuquara, em Curitiba. Dentre as vítimas, dois eram menores de idade. Para a polícia, o triplo homicídio tem relação direta com o tráfico de drogas.
Segundo a Delegacia de Homicídios (DH), por volta das 23 horas de quinta, os três jovens conversavam na Rua Marçal Freire, quando dois homens se aproximaram. Após uma rápida conversa, a dupla teria sacado armas e disparado contra os rapazes. Thiago da Silva Sene, de 20 anos, e um adolescente de 16 anos morreram no local, depois de terem sido atingidos por tiros na cabeça.
Um rapaz de 15 anos tentou fugir, mas também foi atingido. O menor chegou a ser encaminhado ao Hospital do Trabalhador, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade hospitalar. Segundo a polícia, após atirar contra os jovens, os dois homens fugiram a pé.
Investigações
Logo após o crime, as investigações foram iniciadas pela DH. No local, foram encontradas cápsulas deflagradas de revólver calibre 38. A polícia apurou que duas das vítimas comercializavam pequenas quantidades de drogas na região e o outro rapaz assassinado seria usuário.
De acordo com a delegada Camila Cecconello, a polícia ouviu pessoas que moram próximo ao local onde o crime aconteceu e levantou informações sobre a autoria do triplo homicídio. “Estamos averiguando denúncias que nos chegaram e temos informações que podem nos ajudar a chegar às pessoas que cometeram o crime”, disse a delegada.
Outro caso
O último triplo homicídio que havia sido registrado na região metropolitana de Curitiba aconteceu no dia 15 de junho, quando três pessoas foram assassinadas em São José dos Pinhais. Segundo a polícia, Marco Pólo Marcondes Santana, de 39 anos, matou dois homens e uma mulher em frente a casa dele. A mulher de Santana teria prestado depoimento e garantido à polícia que o marido se entregaria. A delegacia de São José dos Pinhais, no entanto, não confirmou a prisão do acusado.

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