Uma pesquisa divulgada no início da semana revelou que o número de pessoas aptas a votar em 2010 cresceu 7,8% em relação às últimas eleições presidenciais, em 2006. Apesar disso, a quantidade de jovens entre 16 e 18 anos – para os quais o voto é facultativo – que deve ir às urnas em 3 de outubro será 6,8% menos do que há quatro anos. O pleito deve contar com 2,39 milhões de jovens, enquanto 2,56 milhões se dispuseram a votar há quatro anos. Essa queda chega a 18% se comparada a 2008.
“A juventude não tem interesse pelas questões públicas, a política não é uma dimensão que atrai”, explica Milton Lahuerta, chefe do departamento de Antropologia, Política e Filosofia da Universidade Estadual Paulista. Para ele, o mundo virtual faz parte desse processo. “O Twitter, por exemplo, reforça a rapidez da informação e não induz a reflexão. As pessoas não são educadas a dialogar, a enriquecer o vocabulário e a sofisticar os argumentos”, afirma.
“A juventude não tem interesse pelas questões públicas, a política não é uma dimensão que atrai”, explica Milton Lahuerta, chefe do departamento de Antropologia, Política e Filosofia da Universidade Estadual Paulista. Para ele, o mundo virtual faz parte desse processo. “O Twitter, por exemplo, reforça a rapidez da informação e não induz a reflexão. As pessoas não são educadas a dialogar, a enriquecer o vocabulário e a sofisticar os argumentos”, afirma.
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