Daniel Derevecki/ Gazeta do Povo
Justus e Curi: um ficou mais rico; o outro, mais pobre.
As informações registradas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) permitem calcular o aumento de patrimônio do deputado estadual Nelson Justus (DEM) em mais de 60% desde a última eleição que ele disputou, em 2006.
Em 2006, Justus nhavia afirmado para a Justiça Eleitoral que ele tinha R$ 1,013 milhão em bens. Neste ano, a soma aumentou para R$ 1,694 milhão.
Justus foi presidente do Legislativo durante os últimos quatro anos e vem enfrentando denúncias de má gestão na Assembleia. Nos últimos meses, depois de uma série de denúncias publicadas pela RPC-TV e pela Gazeta do Povo, três diretores da Casa chegaram a ser presos.
O Ministério Público chegou a pedir à Justiça o afastamento de Justus e de Alexandre Curi (PMDB) de suas funções na Assembleia. A Justiça negou o pedido, mas congelou bens dos dois para pagamentos de possíveis indenizações.
De acordo com a Justiça, deveriam ser bloqueados até R$ 10 milhões de cada um. No entanto, nem Justus nem Curi declararam valores tão altos.
A fortuna de Alexandre Curi, pelo contrário, diminuiu. Em 2006, o deputado registrou na Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 4,9 milhões. Neste ano, declarou R$ 1,6 milhão.
A principal diferença entre as duas declarações está no dinheiro que Curi dizia ter no banco. Em 2006, o deputado afirmava ter duas aplicações grandes bancárias: uma de R$ 3,2 milhões e outra de R$ 1,2 milhão.
Neste ano, a maior aplicação de Curi no banco é de R$ 458 mil.
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